A maioria dos Prefeitos dos municípios paraenses não tem, ao assumirem o cargo, uma agenda mínima de trabalho. Lotam as prefeituras com um número elevado de assessores políticos que pouco contribuem para o bom desempenho da administração pública municipal. Isso porque, é comum Prefeitos nomearem para Secretários Municipais pessoas que não tem qualquer ligação com a área fim da Secretária. Por exemplo: Professores para assumirem a Secretária de Saúde, mecânicos para a Secretária de Educação e outras bizarrices administrativas municipais. Existem casos mais extremos e preocupantes, como Secretários que são nomeados somente para ocupar o cargo, pois o poder de comando fica centralizado nas mãos do Prefeito. São muitos e estranhos os atos, erros e tropeços cometidos por Prefeitos, narrados pela população e nada é feito para mudar o quadro. Infelizmente, no Pará – no restante do Brasil não é diferente – o populismo continua vencendo a competência técnica, quando o assusto é política.
Há, no entanto, Prefeitos que querem exercer a função para a qual foram eleitos de maneira acertada, mas não conseguem por não terem assessoria adequada para auxiliá-los na condução correta da máquina pública. A conseqüência disso é que passam o período inteiro do mandato sem apresentar qualquer proposta de trabalho que vá ao encontro dos anseios da população e, em muitos casos, deixam a Prefeitura, após um fracasso no processo de reeleição, com a reputação de péssimos administradores.
O Programa CIDADES PARÁ foi criado para oferecer uma proposta de gestão municipal que priorize o desenvolvimento econômico, assim como, dos cidadãos e cidadãs que residem em todos os municípios do Pará. Para isso, será necessário o engajamento da população local, no sentido de atuar participativamente na elaboração e implantação dos projetos criados pelo poder público.
Para a implantação do Programa nos municípios paraenses será adotado o principio da seleção pessoal. O(a) candidato(a) ao posto de coordenador(a) municipal do Programa CIDADES PARÁ deverá apresentar determinadas qualidades, características e comportamentos individuais exigíveis ao cumprimento das tarefas do Programa.
São exigências para a escolha dos coordenadores municipais:
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Idade mínima e máxima;
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Escolaridade;
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Bom relacionamento interpessoal;
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Facilidade de aglutinar pessoas;
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Ter pretensões políticas;
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Conhecer bem todas as regiões do município onde mora;
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Apresentar bom conhecimento sobre a cultura popular da cidade;
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Ter facilidade de articular idéias;
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Saber falar em público;
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Conhecer a vida social, econômica e política do município;
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Ter sido candidato em 2012 (não exigível);
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Ser candidato nas eleições de 2014 (exigível);